Fc-Discurso

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

série de reportagens "O Suplício do Pelourinho", do repórter Jorge Gauthier e da equipe do jornal CORREIO, formada por Alexandre Lyrio, Bruno Wendel, Mariana Rios, Felipe Amorim, Oscar Valporto e Bruno Villa, é uma das finalistas do Prêmio Embratel de Jornalista. A reportagem indicada na categoria Regional Nordeste, concorre com matérias do jornal Diário de Pernambuco e Diário do Nordeste.

A edição 2010 tem a participação de 1.046 jornalistas de todo o País, responsáveis pelas inscrições de 1.023 reportagens, das quais 842 de abrangência nacional e 181 de cunho regional.

A avaliação das reportagens e a escolha das finalistas levou em conta a importância do assunto (relevância nacional ou regional), extensão da reportagem, qualidade da edição e esforço despendido pelo repórter para a sua realização, assim como a repercussão e os resultados obtidos.

A 12ª edição do Prêmio Imprensa Embratel distribuirá R$ 166 mil (valor bruto) para trabalhos jornalísticos em 17 categorias e no Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho.

Os vencedores serão conhecidos na festa de entrega dos troféus, no dia 10 de novembro, quarta-feira, no Rio de Janeiro.




Suzana Pires é muito mais do que uma mulher bonita na TV. Intérprete da viúva Janaína em "Araguaia", a atriz também é redatora do humorístico "Os caras de pau". Ao Zoeira, ela fala com exclusividade
1) Depois do sucesso como a Ivonete, de "Caras & Bocas", você encarna a personagem Janaína,
de "Araguaia". Quais as semelhanças e diferenças entre essas personagens, lembrando que
ambas são mulheres de fibra?
Você tem razão: ambas são mulheres fortes, de fibra, que sabem bem o que querem da vida. Mas acho que a diferença essencial entre as duas é que a Ivonete fazia escolhas e não pensava nas consequências (como colocar o amante dentro de casa) e a Janaína não faz isso. Janaína é comprometida,  é o pilar da sua família, que inclui a irmã e o filho. Ela ficou viúva cedo e teve que tocar a vida sozinha, por isso não se permite riscos. Mas uma grande paixão chega para desorganizar sua vida e fazê-la voltar a viver!

2) Janaína é viúva e se mantém fiel ao marido falecido. É dona de um bar e educa sozinha um filho. Como você se preparou para viver essa personagem?

Foi uma preparação e tanto! Marcos Schechtman é um diretor que privilegia muito a preparação dos atores, então tivemos um longo workshop coordenado pela Paloma Riani, com aulas de corpo, dança, culinária, preparação com outros atores da trama e a vivência em São Félix do Araguaia. Eu comecei me despindo de toda vaidade urbana e me aproximando do tempo interno das pessoas que vivem numa região como o Araguaia. Depois parti para o mergulho nas emoções da Janaína. A viuvez é algo muito duro de se lidar. Janaína é à flor da pele e isso só se intensifica na trama. Ela se emociona, sente raiva, desejo, tudo intensamente. E é mãe. Mãezona. Não permite que brinquem com a felicidade do seu filho. Ao mesmo tempo, é engraçada, cheia de crenças que a levam para o humor. Um humor leve que fica evidente nas cenas com o Padre Emílio (Otávio Augusto) e quando ela fala com o retrato do falecido. Walther Negrão constrói personagens muito ricos, que deixam um ator cada vez mais entusiasmado com a trama.

3) Janaína se sente atraída por Fred (Raphael Viana). Você acredita que ele vai conseguir “roubar o coração” dela, ao ponto de fazê-la se entregar?
Sim. Com certeza. O Fred realmente ama a Janaína e isso o público vai ver ao longo dos capítulos. É o amor dele que pode fazê-la se desarmar e amá-lo também. O casal vai enfrentar muitos desafios para ficar junto, mas esse é um amor lindo de verdade.

4) Nancy, papel de Mariana Rios, é sua irmã na trama. As duas vivem em pé de guerra e Janaína ainda precisa sustentá-la. Você acha que Nancy ainda vai aprontar muito com a irmã?

Nossa! Nancy vai aprontar demais. Mas a grande pedra no sapato de Janaína se chama Max Martinez (Lima Duarte). Aguardem!

5) Como foi o período em que esteve no estado de Goiás para as gravações da novela?

Nós ficamos ao todo 40 dias. Eu, Murilo Rosa, Cléo Pires, Milena Toscano, Raphael Viana e Paloma Riani (nossa preparadora) fomos antes da equipe toda para São Félix do Araguaia fazer um laboratório. Foi fundamental para mim, pois lá eu lavei roupa na beira do rio, conheci as pessoas da região, inclusive uma viúva também jovem que me serviu de inspiração. Ela foi muito generosa e me contou todo o seu processo com a viuvez. Depois fomos para Luis Alves e lá ficamos por 25 dias gravando. Saíamos diariamente às cinco da manhã para gravar. Era uma rotina muito puxada, mas não ouvimos ninguém reclamar. Ao contrário, a equipe inteira estava muito entusiasmada. Marcos Shcechtman é um diretor maravilhoso de se trabalhar. Ele é um líder muito entusiasmado e parceiro e isso faz com que tudo dê certo. Depois fomos para Pirenópolis fazer as cenas de cachoeira. Essa viagem foi inesquecível. Me marcou muito. O Araguaia é deslumbrante.

6) Em entrevista, você afirmou que teve que levar repelente e galochas para Goiás, para se proteger dos mosquitos e demais bichos da região. Que outros hábitos diferentes você e a equipe tiveram no local? Comeram alguma comida/bebida exótica?
Tivemos que desenvolver um método para nos protegermos do frio que fazia na lancha às cinco da manhã. Viajávamos 40 minutos no rio Araguaia para chegarmos à locação. Era um vento, um frio, então pegávamos o cobertor do hotel e íamos enrolados nele com o figurino por baixo. No cabelo amarrávamos uns lenços ou cangas e colocávamos óculos escuros para proteger os olhos. Ficávamos hilários. Embrulhados (risos). Com relação à comida, comemos muito peixe diferente do que estamos acostumados. Peixe de rio que agora esqueci os nomes. Mas eram deliciosos!

7) Janaína é uma mulher sensual e visada pelos homens. Você também se sente assim?
Não! De maneira alguma. Eu não me sinto sensual. Me sinto simples. Sou uma pessoa que gosta da vida! Isso pode até ser sensual, mas não acredito em pose. Acredito em naturalidade. Acho que a sensualidade de uma mulher está na sua espontaneidade, na sua verdade. Quanto mais a vontade uma mulher está com ela mesma, mais sensual vai ficar, acredito. E a sensualidade está também no olho de quem vê, né? Mas, nós, brasileiras, somos consideradas sensuais porque a gente é malemolência pura (risos).

8) Além de atriz, você também é redatora do humorístico "Os caras de pau" e autora de stand-up comedy. Como divide essa carreira com a de atriz?
Eu não me divido entre as duas carreiras, eu tento somar as duas. É como se fosse um "combo" (risos). Eu sou uma atriz que escreve também. Até porque se eu não estiver em cena, não consigo escrever. Então, a atriz é a capitã de tudo.

9) Você é a única mulher no meio de seis homens na equipe de "Os caras de pau". Como é essa  relação?
Engraçada. Até porque trabalho com humoristas! Tenho aprendido muito com eles, que são autores de humor na TV Globo há muito tempo. Mas também levo propostas novas, arriscadas, que eles acabam "comprando". É uma relação profissional ótima. Me sinto respeitada por eles e fazendo parte de uma equipe da qual me orgulho e de um programa que adoro! Marcius Melhem, o redator final e também ator do programa, é um grande artista, uma pessoa que admiro muito e é muito bacana trabalhar com quem a gente admira!

10) Quais são os toques femininos que você dá nos textos do humorístico? A visão feminina de humor é diferente da dos seus companheiros homens?
Eu não fico presa a dar toques femininos ao texto. Meu objetivo é dar boas idéias para o público (mulheres, homens, crianças, etc) se divertirem. Mas quando vamos criar uma personagem feminina dou mais toques, mais idéias, pois estou mais próxima dessa realidade. Acho que a visão de humor da mulher é  mais sutil, com piadas nas entrelinhas. A piada do homem é mais objetiva. Mas a mistura disso é muito engraçada.

11) Como mantém a forma?

Minha vida com o esporte começou aos 8 anos. Fui ginasta (Ginástica Ritmica) dos 8 aos 14 anos. Cheguei a ser campeã carioca juvenil, acredita? Depois passei a malhar em academia e em 2005 fiz um treinamento de resistência para dar conta do meu show solo " De perto, ela não é normal!". Faço esse treinamento até hoje. Inclui corrida e musculação.  E eu não como fritura. Mas, jamais passo fome ou deixo de atender um desejo!

12) Você posaria nua se surgisse o convite?

Não sei...Teria que pensar, avaliar com calma.

13) Quais são teus projetos para depois da novela?
Fui convidada para fazer um filme chamado “Casagrande”. Por causa deste projeto, fui a única atriz brasileira a participar do Sundance Lab, do Robert Redford. Foi uma experiência importantíssima. Tenho também duas peças de minha autoria em produção “Como conquistar um homem em sete dias” e “O Cara”. Ambas comédias que devem estrear no primeiro semestre do ano que vem. E continuarei apresentando meu monólogo “De perto, ela não é normal!”. Quem sabe não passo pelo Ceará? Adoro o Theatro José de Alencar!

14)  No carnaval desse ano, você foi musa da Viradouro. Pretende desfilar também no carnaval de 2011?

Amei desfilar no Carnaval! Quando a bateria toca a sensação é a mesma de quando um homem te fala "eu te amo" no pé do ouvido. Seu coração acelera, o corpo fica quente. É mágico! Esse ano fui convidada pela Regina Duran (presidente da escola) para ser Musa do Salgueiro. Aceitei na hora. Adoro o Salgueiro e vou com toda minha alegria para a avenida!

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