série de reportagens "O Suplício do Pelourinho", do repórter Jorge
Gauthier e da equipe do jornal CORREIO, formada por Alexandre Lyrio,
Bruno Wendel, Mariana Rios, Felipe Amorim, Oscar Valporto e Bruno Villa,
é uma das finalistas do Prêmio Embratel de Jornalista. A reportagem
indicada na categoria Regional Nordeste, concorre com matérias do jornal
Diário de Pernambuco e Diário do Nordeste.
A edição 2010 tem a
participação de 1.046 jornalistas de todo o País, responsáveis pelas
inscrições de 1.023 reportagens, das quais 842 de abrangência nacional e
181 de cunho regional.
A avaliação das reportagens e a escolha
das finalistas levou em conta a importância do assunto (relevância
nacional ou regional), extensão da reportagem, qualidade da edição e
esforço despendido pelo repórter para a sua realização, assim como a
repercussão e os resultados obtidos.
A 12ª edição do Prêmio
Imprensa Embratel distribuirá R$ 166 mil (valor bruto) para trabalhos
jornalísticos em 17 categorias e no Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho.
Os vencedores serão conhecidos na festa de entrega dos troféus, no dia 10 de novembro, quarta-feira, no Rio de Janeiro.
Suzana Pires é muito mais do que uma mulher bonita na TV.
Intérprete da viúva Janaína em "Araguaia", a atriz também é redatora do
humorístico "Os caras de pau". Ao Zoeira, ela fala com exclusividade
1) Depois do sucesso como a Ivonete, de "Caras & Bocas", você encarna a personagem Janaína,
de "Araguaia". Quais as semelhanças e diferenças entre essas personagens, lembrando que
ambas são mulheres de fibra?
Você
tem razão: ambas são mulheres fortes, de fibra, que sabem bem o que
querem da vida. Mas acho que a diferença essencial entre as duas é que a
Ivonete fazia escolhas e não pensava nas consequências (como colocar o
amante dentro de casa) e a Janaína não faz isso. Janaína é
comprometida, é o pilar da sua família, que inclui a irmã e o filho.
Ela ficou viúva cedo e teve que tocar a vida sozinha, por isso não se
permite riscos. Mas uma grande paixão chega para desorganizar sua vida e
fazê-la voltar a viver!
2) Janaína é
viúva e se mantém fiel ao marido falecido. É dona de um bar e educa
sozinha um filho. Como você se preparou para viver essa personagem?
Foi
uma preparação e tanto! Marcos Schechtman é um diretor que privilegia
muito a preparação dos atores, então tivemos um longo workshop
coordenado pela Paloma Riani, com aulas de corpo, dança, culinária,
preparação com outros atores da trama e a vivência em São Félix do
Araguaia. Eu comecei me despindo de toda vaidade urbana e me aproximando
do tempo interno das pessoas que vivem numa região como o Araguaia.
Depois parti para o mergulho nas emoções da Janaína. A viuvez é algo
muito duro de se lidar. Janaína é à flor da pele e isso só se
intensifica na trama. Ela se emociona, sente raiva, desejo, tudo
intensamente. E é mãe. Mãezona. Não permite que brinquem com a
felicidade do seu filho. Ao mesmo tempo, é engraçada, cheia de crenças
que a levam para o humor. Um humor leve que fica evidente nas cenas com o
Padre Emílio (Otávio Augusto) e quando ela fala com o retrato do
falecido. Walther Negrão constrói personagens muito ricos, que deixam um
ator cada vez mais entusiasmado com a trama.
3) Janaína
se sente atraída por Fred (Raphael Viana). Você acredita que ele vai
conseguir “roubar o coração” dela, ao ponto de fazê-la se entregar?
Sim.
Com certeza. O Fred realmente ama a Janaína e isso o público vai ver ao
longo dos capítulos. É o amor dele que pode fazê-la se desarmar e
amá-lo também. O casal vai enfrentar muitos desafios para ficar junto,
mas esse é um amor lindo de verdade.
4) Nancy,
papel de Mariana Rios, é sua irmã na trama. As duas vivem em pé de
guerra e Janaína ainda precisa sustentá-la. Você acha que Nancy ainda
vai aprontar muito com a irmã?
Nossa! Nancy vai aprontar demais. Mas a grande pedra no sapato de Janaína se chama Max Martinez (Lima Duarte). Aguardem!
5) Como foi o período em que esteve no estado de Goiás para as gravações da novela?
Nós
ficamos ao todo 40 dias. Eu, Murilo Rosa, Cléo Pires, Milena Toscano,
Raphael Viana e Paloma Riani (nossa preparadora) fomos antes da equipe
toda para São Félix do Araguaia fazer um laboratório. Foi fundamental
para mim, pois lá eu lavei roupa na beira do rio, conheci as pessoas da
região, inclusive uma viúva também jovem que me serviu de inspiração.
Ela foi muito generosa e me contou todo o seu processo com a viuvez.
Depois fomos para Luis Alves e lá ficamos por 25 dias gravando. Saíamos
diariamente às cinco da manhã para gravar. Era uma rotina muito puxada,
mas não ouvimos ninguém reclamar. Ao contrário, a equipe inteira estava
muito entusiasmada. Marcos Shcechtman é um diretor maravilhoso de se
trabalhar. Ele é um líder muito entusiasmado e parceiro e isso faz com
que tudo dê certo. Depois fomos para Pirenópolis fazer as cenas de
cachoeira. Essa viagem foi inesquecível. Me marcou muito. O Araguaia é
deslumbrante.
6) Em entrevista, você afirmou que teve que
levar repelente e galochas para Goiás, para se proteger dos mosquitos e
demais bichos da região. Que outros hábitos diferentes você e a equipe
tiveram no local? Comeram alguma comida/bebida exótica?
Tivemos
que desenvolver um método para nos protegermos do frio que fazia na
lancha às cinco da manhã. Viajávamos 40 minutos no rio Araguaia para
chegarmos à locação. Era um vento, um frio, então pegávamos o cobertor
do hotel e íamos enrolados nele com o figurino por baixo. No cabelo
amarrávamos uns lenços ou cangas e colocávamos óculos escuros para
proteger os olhos. Ficávamos hilários. Embrulhados (risos). Com relação à
comida, comemos muito peixe diferente do que estamos acostumados. Peixe
de rio que agora esqueci os nomes. Mas eram deliciosos!
7) Janaína é uma mulher sensual e visada pelos homens. Você também se sente assim?
Não!
De maneira alguma. Eu não me sinto sensual. Me sinto simples. Sou uma
pessoa que gosta da vida! Isso pode até ser sensual, mas não acredito em
pose. Acredito em naturalidade. Acho que a sensualidade de uma mulher
está na sua espontaneidade, na sua verdade. Quanto mais a vontade uma
mulher está com ela mesma, mais sensual vai ficar, acredito. E a
sensualidade está também no olho de quem vê, né? Mas, nós, brasileiras,
somos consideradas sensuais porque a gente é malemolência pura (risos).
8) Além
de atriz, você também é redatora do humorístico "Os caras de pau" e
autora de stand-up comedy. Como divide essa carreira com a de atriz?
Eu
não me divido entre as duas carreiras, eu tento somar as duas. É como
se fosse um "combo" (risos). Eu sou uma atriz que escreve também. Até
porque se eu não estiver em cena, não consigo escrever. Então, a atriz é
a capitã de tudo.
9) Você é a única mulher no meio de seis homens na equipe de "Os caras de pau". Como é essa relação?
Engraçada.
Até porque trabalho com humoristas! Tenho aprendido muito com eles, que
são autores de humor na TV Globo há muito tempo. Mas também levo
propostas novas, arriscadas, que eles acabam "comprando". É uma relação
profissional ótima. Me sinto respeitada por eles e fazendo parte de uma
equipe da qual me orgulho e de um programa que adoro! Marcius Melhem, o
redator final e também ator do programa, é um grande artista, uma pessoa
que admiro muito e é muito bacana trabalhar com quem a gente admira!
10) Quais
são os toques femininos que você dá nos textos do humorístico? A visão
feminina de humor é diferente da dos seus companheiros homens?
Eu
não fico presa a dar toques femininos ao texto. Meu objetivo é dar boas
idéias para o público (mulheres, homens, crianças, etc) se divertirem.
Mas quando vamos criar uma personagem feminina dou mais toques, mais
idéias, pois estou mais próxima dessa realidade. Acho que a visão de
humor da mulher é mais sutil, com piadas nas entrelinhas. A piada do
homem é mais objetiva. Mas a mistura disso é muito engraçada.
11) Como mantém a forma?
Minha
vida com o esporte começou aos 8 anos. Fui ginasta (Ginástica Ritmica)
dos 8 aos 14 anos. Cheguei a ser campeã carioca juvenil, acredita?
Depois passei a malhar em academia e em 2005 fiz um treinamento de
resistência para dar conta do meu show solo " De perto, ela não é
normal!". Faço esse treinamento até hoje. Inclui corrida e musculação. E
eu não como fritura. Mas, jamais passo fome ou deixo de atender um
desejo!
12) Você posaria nua se surgisse o convite?
Não sei...Teria que pensar, avaliar com calma.
13) Quais são teus projetos para depois da novela?
Fui
convidada para fazer um filme chamado “Casagrande”. Por causa deste
projeto, fui a única atriz brasileira a participar do Sundance Lab, do
Robert Redford. Foi uma experiência importantíssima. Tenho também duas
peças de minha autoria em produção “Como conquistar um homem em sete
dias” e “O Cara”. Ambas comédias que devem estrear no primeiro semestre
do ano que vem. E continuarei apresentando meu monólogo “De perto, ela
não é normal!”. Quem sabe não passo pelo Ceará? Adoro o Theatro José de
Alencar!
14) No carnaval desse ano, você foi musa da Viradouro. Pretende desfilar também no carnaval de 2011?
Amei
desfilar no Carnaval! Quando a bateria toca a sensação é a mesma de
quando um homem te fala "eu te amo" no pé do ouvido. Seu coração
acelera, o corpo fica quente. É mágico! Esse ano fui convidada pela
Regina Duran (presidente da escola) para ser Musa do Salgueiro. Aceitei
na hora. Adoro o Salgueiro e vou com toda minha alegria para a avenida!
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