Fc-Discurso

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Filme Mariana Rios 2011

Proximo filme da Mariana Rios

Mariana Rios e seu filme "nao se preocupe nada vai dar certo"

Mariana Rios filma numa colônia de pescadores no Ceará. Veja fotos

David de Almeida
Estas são fotos exclusivas de Mariana Rios durante a filmagem de "Não se preocupe, nada vai dar certo", no Ceará. Na comédia policial de Hugo Carvana, a atriz e cantora faz o papel de Rosa, uma jovem cearense que vive numa colônia de pescadores. Ela terá um romance com o ator Lalau Velasco (Gregório Duvivier, na foto embaixo).
Co-produzido pela Globo Filmes , o longa conta a história de dois atores que se envolvem numa história de corrupção e assassinato durante uma turnê de uma stand up comedy . O outro ator é interpretado por Tarcisio Meira.
O elenco tem ainda Flávia Alessandra Ângela Vieira, Herson Capri, Antonio Pedro , Maria Gladys, Alice Borges e Hugo Carvana. A previsão de estreia é em 2011.

"Não se preocupe nada vai dar certo" - notas e imagens

Autor: Lauro Escorel


Nosso novo site trouxe de volta a idéia de mantermos nele uma seção aberta aos sócios para enviar informações dos seus projetos em andamento.  Dentro desta idéia, conto aqui um pouco da produção da nova comédia do Hugo Carvana " Não se preocupe, nada vai dar certo " que acabo de filmar.

O filme conta a história de um ator que vive mambembando  pelo interior do Brasil . Seu pai , um velho ator atua como seu empresário transformando sua vida num inferno . Na trama , quando o personagem central encontra-se no Ceara , recebe uma proposta para fingir ser outra pessoa .Ao aceitar ele acaba acusado de assassinato .É quando seu pai  "entra em cena " para livrá-lo da cadeia . Sempre que o protagonista se desespera , o pai se sai com o chavão : Não se preocupe , nada vai dar certo . Então , não esquente a cabeça .

" Não se preocupe ... " é uma comédia policial filmada em Fortim (CE) e no Rio de Janeiro . Seus protagonistas são Tarcísio Meira, Gregório Duvivier, Hugo Carvana, Flavia Alessandra, Antonio Pedro, entre outros.
É um filme aparentemente simples, mas que acabou se mostrando bem maior do que seu orçamento previa, com muitas locações e muitos personagens.
O primeiro passo foi tentar ajudar a viabilizar o projeto. Foi aí que a RED entrou na minha vida e já não era sem tempo. Há algum tempo queria passar pela experiência de fazer um longa em digital e a oportunidade apareceu.
A produção alegou que seria uma economia significativa optarmos por esta câmera e embora estes números nunca tenham ficado realmente claros para mim aceitei a idéia com uma ressalva : gostaria de fotografar as externas no Ceará em película. Como o filme tem duas partes e a parte do Rio é essencialmente de interiores optei por conviver com a diferença entre os suportes que certamente existirá na cópia final.
Para a captação, utilizamos a câmera RED, da Cinepro, em 4 K, com o build 21 e um jogo de Lentes Cooke S4i. Para o Ceará levamos um corpo de reserva e para as cenas filmadas usamos uma BL evolution com o mesmo jogo de lentes.
Como de hábito, fiz testes de sensibilidade, latitude e de fotografia antes de iniciar as filmagens. Os arquivos R3D, 4K foram escaneados/importados para dentro do Pablo, na Teleimage. E convertidos em arquivos DPX LOG neste momento. Os diferentes clipes foram então analisados em projeção digital com o colorista Serginho Pascualino. Alguns trechos foram transferidos para película com o Arri Laser.
Da projeção deste teste saí convencido dos limites da latitude da câmera. Decidi que o índice de exposição de referência para a câmera que eu usaria devia ser 250 ISO e que não precisava variar este valor quando estivesse usando luz de tungstênio. Fiquei com a impressão que a margem de correção das cores era bem ampla desde que não misturasse temperaturas de cor muito diferentes entre si.
O material captado no exterior/dia confirmou os limites previstos. No sol de Copacabana, ensaiei o Ceará e confirmei que a película seria mais indicada para as cenas que faríamos por lá. Achei muito feias as altas luzes clipadas no rosto dos modelos. A imagem me pareceu plastificada. A latitude, pensando em informação capturada passível de uso sem restrições não ia além de dois stops para lá e dois para cá. Uma camisa de força . Mas fomos em frente.

A filmagem correu bem. O universo teatral em que boa parte do filme transcorre me permitiu experimentar diferentes situações de iluminação.  Nos monitores que nos cercavam o resultado me pareceu  satisfatório mas ainda estou na expectativa do resultado final que conseguiremos na tela grande. Na coluna das surpresas positivas posso listar o fato da câmera não ter dado pau nenhuma vez por causa do calor contrariando a todos que nos tinham alertado para esta possibilidade. Mas o calor afetou e muito o ajuste do back focus.
Constantemente, meu câmera Alexandre Ramos, meu assistente Lula Serri, nosso logger Miguel Lindenberg acabavam seus dias perdendo horas reajustando o back focus. Aparentemente o calor afeta um elemento do sensor que se expande ou comprime conforme as variações de temperatura. Uma chateação que foi superada pela camaradagem reinante.

Ainda do lado positivo, tive a liberdade de poder fazer quantas tomadas fossem necessárias sem a pressão do gasto de negativo. Muito bom poder pedir mais um take. Estávamos conscientes da necessidade de não mandar material em excesso para a ilha e trabalhávamos sempre indicando as tomadas (clipes) consideradas boas para serem importadas. Os clipes sempre seguiam com uma referencia de " look " produzido dentro das limitações do RED Cine.
O batimento da câmera nas panorâmicas foi sempre uma fonte de preocupação.

Adorei o monitor Panasonic 17" HD que tinha comigo no set. Depois de anos pude tirar o olho da câmera com tranquilidade. O monitor on board RED LCD 5.6" polegadas foi muito útil para controlar o histograma das imagens e também para a utilização do controle de exposição False Colors.
Tentando definir meu sentimento hoje em relação a RED ( no estágio atual da sua evolução ) diria que é como tomar um bom vinho num copo de plástico.
Mas Nestor Almendros no seu livro "Un homme á la caméra" nos ensina como é importante valorizar o que há de melhor em cada projeto que participamos. Neste além da RED tivemos uma valorosa equipe conduzida com muita leveza pelo Hugo. O elenco liderado por Tarcísio Meira foi um incentivo a mais para nosso trabalho.
Agora o que queremos é que o filme faça rir.


Fotos de cena: Alexandre Ramos e Davi de Almeida.


Nova comédia de Hugo Carvana chega aos cinemas em 2011

Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo está em fase de pós-produção e estreia no primeiro semestre do ano que vem
Hugo Carvana (Casa da Mãe Joana) volta à direção com a comédia Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo, que conta com Tarcísio Meira, Gregório Duvivier, Flávia Alessandra, Ângela Vieira, Mariana Rios, Herson Capri e Antonio Pedro Borges no elenco principal. As filmagens ocorreram no Rio de Janeiro e no litoral do Ceará entre os meses de março e abril deste ano (fotos abaixo). Co-produzido pela Globo Filmes, Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo, está em fase de pós-produção e a estreia está prevista para o primeiro semestre de 2011.

Carvana observando as filmanges no Rio de Janeiro
Em Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo, o ator de comédia stand up Lalau (Duvivier) viaja pelo interior do Brasil se apresentando em pequenas cidades. Seu pai, Ramon Velasco (Meira), também é ator e empresário do filho. Certo dia, Lalau recebe uma proposta milionária para usar seus talentos e fingir ser um famoso guru, em uma palestra motivacional. Em nome da grana, ele aceita a proposta rapidinho, mas algo não dá certo e Lalau precisa mais uma vez da ajuda de seu pai, que, nas situações mais complicadas, solta o velho bordão: “Não se preocupe, nada vai dar certo”.

Flávia Alessandra integra o elenco

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